São Paulo, sábado, 22 de março de 1997
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Tática pode ter efeito inverso

FABIO SCHIVARTCHE
DA REPORTAGEM LOCAL

A pressão psicológica das placas instaladas pela CET pode ter um efeito prático inverso, afirma o psicólogo Salomão Rabinovich, diretor do Cepat (Centro de Psicologia Aplicada ao Trânsito).
Segundo ele, no momento em que o motorista descobrir que a avenida ainda não dispõe de radar, ele vai perder a confiança no poder público. "E, mesmo quando a prefeitura colocar os radares, o instrumento terá perdido a credibilidade", diz.
Rabinovich acredita que as placas se tornarão tão ineficientes quanto os Ricardões. "Apesar de a intenção de reduzir a velocidade ser boa, enganar o motorista não é o mecanismo correto."
Ele defende uma campanha de esclarecimento à população, que dê orientações sobre como dirigir com segurança.
Radares
Os radares são ativados por detectores de raio laser, que acionam as câmeras. As fotografias digitais são recolhidas e decodificadas em uma central, quando os técnicos descartam as imagens imprecisas ou que podem gerar dúvidas.
(FS)

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