São Paulo, sábado, 22 de março de 1997
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Celular salva 'papai' Viola

ALEXANDRE GIMENEZ
DA REPORTAGEM LOCAL

O telefone celular está sendo o objeto mais importante na atual fase do atacante Viola, do Palmeiras.
É pelo aparelho que o jogador, artilheiro do Campeonato Paulista com 11 gols, se mantém em contato com sua mulher, grávida de oito meses e meio.
Os pais já sabem o sexo da criança -menino- e decidiram dar-lhe o nome de Pablo Clayton. É o segundo filho do jogador, o primeiro com a atual mulher.
(AG)
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Folha - É difícil manter a tranquilidade nesse momento, em que seu filho está prestes a nascer?
Viola - Um pouco, mas eu estou sempre em contato com minha mulher pelo celular. Sou apaixonado pelo telefone e, sempre que posso, falo com minha família e meus amigos.
Folha - Com toda essa paixão, você deve gastar uma quantia considerável com a conta telefônica, não?
Viola - Sem dúvida, a minha conta é um pouco alta. Eu levo o celular para todos os lugares e não economizo as palavras.
Na última quarta-feira, por exemplo, derrubei o aparelho no vaso sanitário. Tive que comprar outro.
Folha - O Palmeiras não faz restrições ao uso constante do telefone?
Viola - Com o Luxemburgo (Wanderley Luxemburgo, último técnico do time) havia algumas proibições. Não podíamos usar o telefone depois da preleção. Agora, está mais flexível.
Folha - Você já pediu ao técnico Márcio Araújo a dispensa para assistir ao parto do seu filho?
Viola - Ainda não. Mas, conhecendo o Márcio, acho que ele não fará nenhuma objeção.

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