São Paulo, sábado, 22 de março de 1997 |
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Válber se transforma hoje no 'cérebro' do São Paulo
RODRIGO BUENO
Sem poder contar com Denílson e Belletti, que estão suspensos, o técnico Muricy Ramalho fez uma opção, no mínimo, diferente. Válber já atuou no São Paulo como zagueiro, volante e líbero. Hoje, no entanto, o jogador terá outra função: será o armador do time. "Ele passa muito bem. Vai alimentar os nossos atacantes", disse Muricy, explicando sua estratégia. Mesmo pouco adaptado à função, Válber espera realizar satisfatoriamente o papel de armador. "Vou entrar mais na frente. Tentarei ajudar o ataque. Mas a marcação, para isso, tem que ser forte", afirmou o jogador, que não atuou na partida contra o Juventus por cumprir suspensão. Rogério Pinheiro, que também não atuou na quarta-feira, volta à zaga são-paulina. Ofensividade Além de inovar com Válber como armador, Muricy, mostrando ousadia, deve escalar três atacantes: Aristizábal, França e Dodô. "Jogamos em casa e precisamos vencer para terminar a semana em primeiro lugar", disse Muricy. Muito habituado a entrar apenas no segundo tempo, França ganha nova chance de mostrar serviço em uma partida inteira. "Atuarei mais à frente, quase preso na área. O Aristizábal e o Dodô devem voltar um pouco mais", afirmou o atacante. Marques se machucou no jogo contra o Santos e ficou de fora da briga por uma vaga no ataque. O centroavante Valdir ainda não definiu sua saída do São Paulo. O clube planeja emprestá-lo ao Benfica, mas o jogador diz não ter acertado com o time português. O adversário O América é o lanterninha do campeonato, com seis pontos. Só venceu uma partida. O técnico José Carlos Serrão quer o time jogando "de acordo com o adversário". O treinador deve manter o time que perdeu para a Internacional de Limeira na quarta-feira. Texto Anterior: Tempo, tempo... Próximo Texto: Jogadores dizem não temer novas vaias Índice |
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