São Paulo, domingo, 23 de março de 1997 |
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Os tropeços do prefeito 1º.jan.97 Pitta, eleito com 57% dos votos do segundo turno, recebe o cargo de prefeito de São Paulo de seu padrinho político, Paulo Maluf 1 - A denúncia (31.jan.97) A Folha divulga relatório reservado do BC em que é sugerido que houve "má-fé" em operações de compra e venda de títulos municipais feitas entre 94 e 96 pela prefeitura, quando Pitta era secretário das Finanças, e que teriam causado prejuízo de R$ 8,396 milhões aos cofres públicos municipais 2 - A resposta (fev.97) Pitta recua e indica administradores regionais indicados por vereadores; no final de 96, havia dito que não aceitaria indicações políticas para as Administrações Regionais de São Paulo 3 - Os precatórios (20.fev.97) Após depoimento à CPI dos Precatórios, Wagner Baptista Ramos é apontado por senadores como o mentor das fraudes envolvendo a emissão de títulos; quando Pitta era secretário das Finanças, Ramos era seu subordinado, ocupando o cargo de coordenador da Dívida Pública de São Paulo; ele confessou à CPI ter recebido, nessa época, dinheiro da corretora Perfil 4 - O amigo (27.fev.97) Começa a suspeita de que a Secretaria das Finanças abrigaria funcionários que coordenavam as emissões fraudulentas de títulos. Pedro Neiva Filho, ex-assessor de Ramos que havia sido levado à prefeitura por Pitta, pede demissão da Secretaria das Finanças, quando começou a ser apontado como suspeito de participar do escândalo dos precatórios 5 - Os subordinados (28.fev.97) Ramos é afastado da Coordenadoria da Dívida Pública de São Paulo (13.mar.97) Outros dois ex-subordinados a Pitta na Secretaria das Finanças (Nivaldo Furtado de Almeida e Maria Helena Cella) são incluídos pela CPI na lista de participantes do esquema 6 - A mulher e o carro (17.mar.97) É revelado que o Banco Vetor pagou despesa no valor de R$ 6,1 mil em nome de Nicéa Pitta, primeira-dama de São Paulo, junto a uma locadora de automóveis, em março de 96 (18.mar.97) Pitta diz que carro foi usado por um primo e sua filha, que teriam vindo para São Paulo por motivos de saúde, e que seu auxiliar Pedro Neiva Filho lhe havia dito que carro fora cedido como "cortesia" pela locadora; senadores da CPI consideram explicação pouco convincente 7 - O desvio (18.mar.97) O Tribunal de Contas do Município entrega à CPI relatório em que o ex-prefeito Paulo Maluf é acusado de ter usado, em 96, para outras finalidades R$ 607,076 milhões arrecadados por meio da emissão de títulos para pagar precatórios 8 - As contradições (18.mar.97) Ronaldo Ganon, um dos sócios do Banco Vetor, diz à CPI ter encontrado Pitta em 1995; o prefeito havia dito, na véspera, que jamais tivera contatos com o banco 9 - A carta (20.mar.97) CPI divulga carta de 95, assinada por Pitta, em que é determinado ao Banco do Brasil que negocie, com deságio, títulos municipais com o Banco Vetor 10 - Novos títulos (22.mar.97) A folha revela que a prefeitura emitiu títulos para pagar precatórios posteriores a 1988 -o que a Constituição não permite Texto Anterior: Inferno astral de Pitta desarticula o PPB Próximo Texto: Para Pitta, BC agiu com fins eleitoreiros Índice |
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