São Paulo, segunda-feira, 24 de março de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Programa comprou livros ruins
FERNANDO ROSSETTI
Foi com o Projeto Nordeste, que conta com US$ 700 milhões para melhoria da 1ª à 4ª série na região. Em 1994, o projeto selecionou livros didáticos para 95, em licitação entre editoras brasileiras. Pelos critérios do banco, seriam incluídos na lista de livros compráveis os que tivessem o menor preço. O livro de matemática mais barato acabou sendo o único comprado. Foram distribuídos 10 milhões de exemplares. Pouco depois, uma comissão do MEC classificou esse mesmo livro como "não-recomendável". O incidente poderia ser mero erro de percurso, não fosse o fato de ONGs como o Centro Luiz Freire, de Recife, terem alertado para possíveis falhas. Hoje, o banco também inclui critérios de qualidade na compra de livros didáticos. (FR) Texto Anterior: O Banco Mundial no Brasil Próximo Texto: Solução simples e barata? Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |