São Paulo, segunda-feira, 24 de março de 1997
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Perto da vitória

CIDA SANTOS

O Report/Suzano derrotou mais uma vez o Banespa e está a uma vitória do terceiro título brasileiro. A campanha beira a perfeição: em 29 jogos, 28 vitórias. A única derrota foi para o Olympikus, em 14 de dezembro.
Ou seja, há cem dias a equipe não sabe o que é perder. Nesse supertime, um dos destaques é o atacante Max. Em alguns jogos, ele tem conseguido marcar mais de 20 pontos.
Max é o dez do Suzano. E ele faz questão de vestir essa camisa: é uma homenagem à mãe, uma torcedora do Santos. Na busca de sorte para a carreira do filho, ela pediu que ele sempre jogasse com o número do Pelé. E foi atendida.
Na quadra, Max tem mostrado o resultado de dois exaustivos anos de trabalho. O seu desafio era variar a direção do ataque. Pelas próprias contas do jogador, das dez bolas que batia, oito iam para a esquerda.
Com isso, acabava sendo marcado pelos bloqueios adversários. Na seleção, com o então técnico Zé Roberto, ele chegou a ter seus treinos filmados e editados. Foi assistindo as fitas de vídeo ao lado do técnico e estudando seus movimentos que Max pôde se corrigir.
Hoje, ele é um jogador que, além de bater de todas as posições da quadra, consegue também variar mais as direções de ataque tanto para a direita (corredor) quanto para a esquerda (diagonal).
Não à toa, Max tem sido apontado como o melhor atacante da Superliga.
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No vôlei feminino, a grande façanha da rodada ficou por conta do bravo time da Regra/JC Amaral. A turma, que sofre com atrasos dos salários e incertezas sobre o futuro, venceu o supertime do Leites Nestlé na terceira partida da série de cinco das superfinais.
Um prêmio merecido para Chico dos Santos, técnico talentoso e campeão brasileiro em 93. Ele chorou feito criança depois da vitória de sábado.

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