São Paulo, segunda-feira, 24 de março de 1997
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Os vivos e os mortos

INÁCIO ARAUJO
DA REDAÇÃO

A ironia está logo no início: em "O Turista Acidental" (Warner, 23h), William Hurt é um autor de guias de viagem que detesta viajar. Que detesta viver, essa é a verdade.
Depois que é abandonado pela mulher (Kathleen Turner), ele se vê forçado a encarar a vida, no que é ajudado por Geena Davis.
Dessa história sobre um homem morto, ou um morto-vivo, Lawrence Kasdan tirou um belo e terno filme.
Aliás, beleza e ternura andam lado a lado. É da capacidade de compreender -e mesmo amar- o seu tortuoso personagem que nasce o encanto de "O Turista Acidental".
E nasce também, de certo modo, uma idéia de amor: ali, a dificuldade de ser, o que falta ao ser amado é que determinam o amor.

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