São Paulo, terça-feira, 25 de março de 1997 |
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"Imposto é a pior praga"
DA REPORTAGEM LOCAL Além da falta de financiamento bancário, Marcos Raduan reclama do imposto que tem de pagar."É um absurdo o governo cobrar do produtor uma alíquota de ICMS acima de 12% aqui em Goiás", diz. Segundo ele, o imposto é a maior "praga" que se abate sobre a cultura do feijão. "É um tremendo contra-senso. Num país onde uma das proteínas básicas do povo é o feijão, o imposto alto impede que ela chegue mais barata à mesa", diz Raduan. Raduan é empresário do setor metalúrgico. Ele conta que o método de gestão de sua empresa foi implantado na lavoura, o que o ajudou bastante a se tornar o rei do feijão. "Como uma empresa em tempos de globalização, a agricultura também exige disciplina e planejamento industrial para sobreviver", explica. Raduan rege toda as atividades da lavoura por meio de cronogramas. Segundo ele, o êxito com a própria produção levou ainda a Samambaia a administrar lavouras de feijão para terceiros. Texto Anterior: Rei do feijão colhe 300 mil sacas em 3 safras Próximo Texto: Colheita começa com recuperação de preço Índice |
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