São Paulo, terça-feira, 25 de março de 1997 |
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Indiciamento de 2 suspeitos é evitado por habeas corpus
CRISPIM ALVES
A funerária é acusada de fazer parte da máfia dos papa-defuntos, composta por quadrilhas de falsificadores de atestados de óbito que liberavam corpos dos hospitais sem que tivesse sido feita a autópsia e vendiam caixões com preços acima do mercado. Souza e Leite prestaram depoimento ontem e negaram qualquer envolvimento. Na semana passada, outros dois sócios da funerária, José Roberto Migliatti e Giuliana Consoli, foram indiciados. A polícia encerrou ontem a primeira fase do inquérito, no qual 18 pessoas já foram indiciadas, acusadas de formação de quadrilha, falsidade ideológica e corrupção (sete estão presas). Na próxima segunda-feira, começa a nova fase do inquérito. Segundo a polícia, serão ouvidas outras famílias lesadas pelas quadrilhas para tentar descobrir o envolvimento de outras funerárias. O esquema da máfia veio à tona no dia 21 de fevereiro, quando a polícia informou ter descoberto uma quadrilha que oferecia, mediante pagamento, facilidades na liberação do corpo de pessoas mortas por causas não esclarecidas no hospital Heliópolis. (CA) Texto Anterior: Casos de resistência a remédios são raros no Brasil Próximo Texto: Estradas devem receber 720 mil veículos Índice |
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