São Paulo, terça-feira, 25 de março de 1997
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Trabalhadores esquecem abono salarial

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Cerca de 30% dos trabalhadores com direito ao abono salarial ainda não procuraram o Banco do Brasil e a CEF (Caixa Econômica Federal) para receber o benefício. Ao todo, R$ 107,774 milhões não foram retirados.
O abono salarial é pago a trabalhadores que recebem de um a dois salários mínimos (R$ 112 a R$ 224 por mês).
O trabalhador precisa comprovar que trabalhou pelo menos 30 dias com carteira assinada no último ano e tem que ser inscrito no PIS/Pasep há mais de cinco anos.
Os recursos são do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e o benefício corresponde a um salário mínimo (R$ 112).
O total de recursos disponíveis neste ano para o abono é de R$ 376,967 milhões.
Pouca procura
São Paulo é o segundo Estado com menor índice de pagamento. Apenas 55,35% dos participantes identificados já descontaram o dinheiro do abono.
Maranhão registrou a menor procura, 46,6%.
Minas Gerais lidera os Estados no volume de recursos. Isso significa que Minas tem maior número de trabalhadores registrados com renda entre um e dois salários mínimos. São R$ 56,242 milhões para o abono.
Como receber
O trabalhador não precisa solicitar ao governo o pagamento do abono. A empresa é que informa ao Ministério do Trabalho a contratação de funcionários. O governo então processa os dados.
O abono só é pago quando a contratação é feita por pessoa jurídica. Empregados domésticos, por exemplo, não têm direito.
Para receber o benefício, basta ir a uma agência da CEF (Caixa Econômica Federal), se for funcionário da iniciativa privada, ou do Banco do Brasil, se pertencer ao setor público.
O prazo para o trabalhador sacar o dinheiro no banco termina no dia 30 de abril.

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