São Paulo, sexta-feira, 28 de março de 1997 |
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Stephanes contesta divisão de emenda Ministro diverge de Inocêncio DENISE MADUEÑO; WILLIAN FRANÇA
O ministro considerou "sem sentido" a negociação anunciada ontem por Inocêncio para modificar apenas a aposentadoria do setor público, dentro da emenda de reforma da Previdência. As regras para os trabalhadores da iniciativa privada ficariam para ser votadas em data não-determinada. A emenda da Previdência, aprovada no ano passado pela Câmara, está em tramitação no Senado. Stephanes negou que a proposta seja de iniciativa do governo, como declarou o líder do PFL, mesmo partido do ministro. "O único interlocutor do governo nessa área sou eu", disse Stephanes. O ministro, assim como Inocêncio, afirmou que tem o apoio do presidente Fernando Henrique Cardoso. 5% do setor privado "Não faz sentido separar da emenda os 5% que estão no topo da aposentadoria do setor privado", disse o ministro. Segundo Stephanes, Inocêncio havia concordado com seus argumentos anteontem. Depois do encontro com Stephanes, Inocêncio reafirmou a negociação do governo para dividir a emenda da Previdência. "O presidente apenas recomendou que mantivéssemos o tempo de contribuição no lugar do tempo de serviço para efeito de aposentadoria", disse o líder anteontem à noite. Procurado ontem pela Folha, Inocêncio Oliveira estava em trânsito para sua fazenda no Maranhão. O porta-voz da Presidência da República, Sergio Amaral, negou ontem que a iniciativa da proposta de divisão da emenda da Previdência seja do governo. Amaral reafirmou as declarações de Stephanes, dizendo que cabe ao ministro da Previdência se pronunciar sobre o assunto. (DENISE MADUEÑO e WILLIAN FRANÇA) Texto Anterior: MST se solidariza com diretora do Itesp; Garimpeiros retornam da Guiana Francesa Índice |
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