São Paulo, segunda-feira, 31 de março de 1997 |
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Fita demo ajudou o Barão a decolar
FABIAN DÉCIO CHACUR "Estudava música com o Maurício Barros, em 81. Conhecemos o Dé e depois o Frejat, que tocava em várias bandas. Procurávamos um cantor. Conheci Leo Jaime, que viu um ensaio e achou que nosso som não daria para ele. Mas o Leo nos recomendou um amigo, o Cazuza. Marcamos um encontro, tocamos 'Billy Negão', bateu aquele arrepio na espinha e sentimos que o grupo estava formado. Tudo rolou em duas semanas. Gravamos uma demo e mandamos para uma casa noturna, tentando abrir um show da Sandra de Sá. Essa fita caiu nas mãos do Nelson Motta, que adorou, pensou em nos lançar. Ele mostrou-a ao Ezequiel Neves, que se entusiasmou. O Zeca era uma lenda do jornalismo de rock, e se enturmou rapidinho conosco. Quando ele nos levou para a Som Livre, o presidente João Araújo foi contra, porque o Cazuza era filho dele, e não queria que o acusassem de contratar a gente só por causa disso. Mas a gravadora pôs o João na parede, e ele se rendeu. Nosso primeiro LP saiu em maio de 82. Uma numeróloga disse que o nome Barão Vermelho indicava uma carreira de altos e baixos. Não deu outra".Guto Goffi, 34 anos, é baterista do Barão Vermelho (Depoimento dado a Fabian Décio Chacur, free-lance para a Folha) Texto Anterior: "Brighten the Corners", Pavement; "Hackers", trilha sonora original; "Rock Voador", coletânea Próximo Texto: Eles sabem o quanto o rock é pesado Índice |
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