São Paulo, terça-feira, 1 de abril de 1997
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Administrador pede 'privatização' de GP

LUÍS CURRO
DA REPORTAGEM LOCAL

Um dia após a realização do GP Brasil de F-1, em São Paulo, a administração do autódromo de Interlagos está pedindo o apoio da iniciativa privada para melhorar a prova da próxima temporada.
"Se isso não acontecer, teremos, em janeiro e fevereiro do ano que vem, a mesma loucura", disse Edgard Mello Filho, 52, o administrador do autódromo, ontem.
Mello Filho, neste ano, teve problemas às vésperas da prova, em questões de segurança nas áreas de escape -a Federação Internacional de Automobilismo exigiu aumento na quantia de brita e fixação dos pneus, por meio de parafusos.
Os reparos foram feitos às pressas, e o circuito foi aprovado.
Mas outros pedidos, como a melhoria da qualidade do asfalto, foram negados pelo administrador.
"Nem me comprometi com a FIA, pois sabia que não haveria tempo hábil", disse Mello Filho, que assumiu em janeiro.
A condição do piso de Interlagos -com muitas ondulações- foi criticada por alguns pilotos, entre eles o brasileiro Pedro Paulo Diniz.
Parcerias
"É preciso fazer parcerias com empresas. Não posso ficar dependendo exclusivamente da verba da prefeitura, que tem outras prioridades", afirmou Mello Filho.
Hoje, segundo ele, não é permitida a exploração publicitária da área de Interlagos.
"Tem que se aprovar uma lei municipal sobre a possibilidade de parcerias", acrescentou, pedindo ajuda dos vereadores.
A idéia é dar à empresa que se propor, por exemplo, a construir arquibancadas, o direito de colocar placas ao redor delas.
Segundo a Secretaria Municipal de Esportes, uma reunião amanhã começará a discutir assuntos ligados a Interlagos.

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