São Paulo, terça-feira, 1 de abril de 1997
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Farah culpa a CBF por inação

MARCELO DAMATO
DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente da Federação Paulista de Futebol, Eduardo José Farah, afirmou que desde outubro, quando a Confederação Brasileira de Futebol resolveu não mais julgar litígios de caráter trabalhista entre clubes e jogadores, o tribunal paulista ficou incompetente para julgar ações desse mérito.
"Não havendo uma segunda instância, a primeira fica prejudicada", acrescentou Marco Polo del Nero, presidente do TJD.
Segundo ele, foi por esse motivo que o TJD não suspendeu os clubes que não pagaram débitos julgados pelo TJD. "O tribunal não tem mais competência sobre esse assunto."
Del Nero não explicou, porém, por que o TJD não executou os clubes antes da resolução da CBF.
O ex-presidente do Araçatuba Luiz Antonio Pereira de Moraes, o "Bistca", afirmou, por sua vez, que seu clube perdeu a ação para o meia Neto porque "no TJD os jogadores sempre ganham as ações contra os clubes".
Segundo ele, o Araçatuba esteve ameaçado de suspensão três vezes no Paulista-96 e para manter o time em competição pagou R$ 190 mil em dívidas judiciais atrasadas.
Na Ponte Preta, o presidente, Sérgio Carnielli, e o advogado do clube, Antônio Simões Jr., estavam viajando ontem, segundo informaram suas secretárias.
O diretor de futebol, Marcos Garcia, afirmou que no caso de André Cruz o clube vai pagar na medida em que "a Justiça determinar".
(MD)

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