São Paulo, terça-feira, 1 de abril de 1997
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China elogia as suas próprias políticas

Dissidentes não são citados

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O governo chinês publicou ontem documento sobre direitos humanos em que faz elogios a si mesmo. Os sete capítulos do relatório do Conselho de Estado (órgão executivo chinês) são uma tentativa de atenuar as críticas internacionais à política de Pequim.
Segundo o documento, em 1996 "as condições dos direitos humanos mantiveram um bom impulso de continuada melhora". A maior prova disso, segundo o governo, seria o sucesso em prover alimentação aos chineses -"o mais básico dos direitos".
O texto não menciona a perseguição aos dissidentes políticos, um dos maiores entraves, por exemplo, nas relações entre China e EUA atualmente. O governo diz que uma campanha contra o crime, na qual milhares de réus já foram executados ou condenados à morte, é também um esforço na defesa dos direitos humanos.
O documento admite que "ainda há espaço para melhores condições dos direitos humanos", mas ressalva que o país está em desenvolvimento, "restrito por suas condições históricas e realistas".

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