São Paulo, quarta-feira, 2 de abril de 1997![]() |
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Empresários suavisam críticas
RODRIGO BERTOLOTTO
A medida foi adotada pelo governo brasileiro na semana passada com a finalidade de reduzir os seguidos déficits (importações maiores do que as exportações) da balança comercial. "Estamos imersos em um intercâmbio crescente. Por isso, não devemos pensar em sanções, e sim em soluções", disse o presidente da União Industrial Argentina, Jorge Blanco Villegas. Mesmo assim, alguns setores empresários seguiram com as críticas à medida brasileira. "É mais um capítulo de um livro que nós não estamos escrevendo." Assim Francisco Macri, presidente da Socma (fabricante do Peugeot argentino), classificou a medida brasileira. Crítico ferrenho do Brasil, Macri chegou a dizer, em uma das crises automotivas, que a Argentina se transformaria em Estado brasileiro se continuasse aceitando as decisões brasileiras. O ministro Roque Fernández também saiu ao ataque, mas contra a mídia brasileira. "Vejo com preocupação as repercussões na imprensa brasileira, muito a favor de medidas protecionistas", disse. "Se fosse a Argentina que restringisse as importações, a imprensa daqui se colocaria contra a medida", analisou o ministro Fernández. (RB) Texto Anterior: A interdependência dos sócios do Mercosul Próximo Texto: Empresário critica 'solução paliativa' Índice |
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