São Paulo, quarta-feira, 2 de abril de 1997
Próximo Texto | Índice

Micros de mão atingem a maioridade

HEINAR MARACY
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Os computadores de bolso, chamados PDAs (Personal Digital Assistants ou Assistentes Pessoais Digitais), parecem ter finalmente atingido a maioridade.
Depois de anos de tentativas nem sempre bem-sucedidas, chega agora uma geração de pequenos micros com recursos de máquinas "de verdade", não brinquedinhos só para quem não dispensa a última tecnologia no ar.
A idéia do PDA é servir como uma supercaderneta de anotações eletrônica, aceitando escrita à mão e tendo recursos de comunicação, além de programas básicos.
Esse tipo de máquina esbarrou em uma frustração do mercado.
Todos esperavam escrever na telinha, deixando o cata-milho em desconfortáveis tecladinhos. Mas os programas de reconhecimento de escrita apenas engatinhavam, e a máquina suava para entender os garranchos dos donos.
Não havia padronização de sistemas nem grandes facilidades de comunicação.
As máquinas de hoje são baseadas em tecnologias diferentes, mas conseguem "conversar" direitinho -se não com seus iguais, pelo menos com os micros de mesa.
Esses micros de bolso ou de mão prometem dar ao homem a capacidade de manipular dados em locais ou situações onde usar um micro de mesa, ou mesmo um laptop, seria um transtorno.
Não só cumprem mais eficientemente as tarefas das já tradicionais agendas eletrônicas, como também enviam fax, acessam a Internet, gravam recados de voz e trocam arquivos e programas com seu computador de mesa.
A Folha testou quatro modelos de PDA: o Newton 130, da Apple, o Pilot, da US Robotics, o Cassiopeia, da Casio, e o Velo, da Philips.
Eles provam que é possível ter um computador "de verdade" na palma da mão.

LEIA MAIS sobre micros de mão na pág. 5-3.

Próximo Texto: "Windows 97" deverá chegar só em 98
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.