São Paulo, quinta-feira, 3 de abril de 1997
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Contrato tenta evitar prejuízo

DA SUCURSAL DO RIO

O contrato de risco assinado ontem entre a Vale e o BNDES, para pesquisa e exploração conjunta de reservas minerais ainda não descobertas em Carajás (PA), não contém nenhuma cláusula que impeça a saída do banco, representante da União, da sociedade.
O contrato foi feito para evitar prejuízos para a União diante da possibilidade de, após a privatização, a Vale descobrir reservas de minerais nobres em áreas já tidas como promissoras em Carajás.
Dirigentes do BNDES e da Vale disseram que, em tese, o BNDES pode vender sua participação, o que afastaria a União dos resultados das pesquisas. O presidente do BNDES disse que não faria sentido a União, que tem 100% do BNDES, ter determinado a criação do mecanismo de contrato de risco.

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