São Paulo, quinta-feira, 3 de abril de 1997 |
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Chico Buarque processa jornalista por racismo
LAURO VEIGA FILHO
O procurador-geral de Justiça do Estado, Demóstenes Xavier Torres, destacou um promotor criminal para avaliar o pedido. Segundo a queixa-crime enviada ao Ministério Público, os advogados de Chico Buarque e Marieta consideram que o jornalista "fez imputações ofensivas" ao neto recém-nascido do casal e a seu genro, o músico Carlinhos Brown. Alves comenta, no artigo publicado em 12 de janeiro, o nascimento do neto do compositor, referindo-se ao bebê como "mulatinho de nariz chato e beiços largos" e "crioulo". Os termos foram classificados pelos advogados como uma "covarde manifestação de preconceito racial". Ouvido ontem pela Agência Folha, o editor executivo do "Diário da Manhã", Ulisses Aesse, negou qualquer preconceito. "O neto (de Chico e Marieta) não era alvo principal do artigo e seu nome nem sequer chegou a ser mencionado", afirmou o editor. Segundo Aesse, Ton Alves é negro, ativista de direitos humanos e ligado à Igreja Católica. Texto Anterior: Moradores acusam cabos de matar jovem no RJ Próximo Texto: Campinas faz campanha de erradicação de catarata Índice |
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