São Paulo, sábado, 5 de abril de 1997 |
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Ministério da Saúde afirma que hospitais devem fiscalizar soro
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Os hospitais devem fiscalizar as empresas das quais compram soro NPP (Nutrição Parenteral Prolongada), alertou a secretária de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Marta Nóbrega Martinez."A tendência moderna é que o consumidor fiscalize os produtos. A sociedade tem que participar." Desde o dia 25 de março 28 pessoas -26 recém-nascidos e 2 adultos- morreram em cidades do interior de São Paulo após receberem o soro produzido pelo laboratório Tecnopharma, de Campinas (SP), que foi interditada. A Vigilância Sanitária recomendou às secretarias estaduais fiscalização mais rigorosa dessas farmácias. O governo federal estabelece as normas, mas a fiscalização é descentralizada. Foi criada também uma comissão que vai definir se há segurança para a produção do soro NPP em farmácias de manipulação, caso da Tecnopharma, segundo a secretária de Vigilância Sanitária. Em geral, essas farmácias não têm salas esterelizadas para a produção. Utilizam pequenas câmaras com luvas de borracha nas paredes, pelas quais os técnicos manipulam as substâncias. Marta Martinez recomenda que os hospitais evitem farmácias com esse equipamento até que a comissão defina se são seguras. Segundo ela, a dúvida sobre a confiança na produção dessas pequenas farmácias não surgiu antes porque não há precedente de contaminação com soro NPP. Texto Anterior: Piracicaba tem sua intervenção suspensa Próximo Texto: Outra empresa é interditada Índice |
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