São Paulo, domingo, 6 de abril de 1997 |
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Autora dá dicas para passageiro
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Por exemplo: escolha assentos ao lado do corredor e próximos de saídas de emergência. Embora ela reconheça que do ponto de vista estatístico nenhum lugar é mais seguro do que os demais, Schiavo afirma que a maioria das pessoas que escapa de acidentes senta-se nesses lugares. Schiavo recomenda evitar aviões com mais de 20 anos de uso. "As empresas dizem que em constante revisão essas aeronaves são boas como novas. Não estou convencida. Prefiro viajar em empresas que atualizam sempre suas frotas." Alguns tipos de aeronaves, ainda quando novas, são desaconselhados. Entre eles, o turboélice franco-italiano ATR e o Brasília, da Embraer. "Não entre em aviões russos", adverte. Companhias aéreas que estão começando a operar e aquelas que foram punidas recentemente pela FAA também estão na "lista negra" de Schiavo. Outro aviso: "Não voe durante tempestades de neve ou com ventos fortes, mesmo que o aeroporto esteja aberto". Ela diz que o passageiro deve alertar os funcionários das empresas sempre que perceber alguma coisa estranha ou inapropriada. "Você paga por um avião seguro. Não se deixe intimidar por comissárias de bordo ou funcionários de terra." Em caso de insatisfação com o comportamento de funcionários, ela aconselha o passageiro a anotar o nome deles e depois reclamar com a empresa. Para viajar com mais conforto, ela sugere o uso de spray de água com sal para manter o nariz úmido durante o vôo (nariz seco facilita a ação de germes e vírus). (CELS) Texto Anterior: Livro acusa EUA de "maquiar" acidentes Índice |
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