São Paulo, domingo, 6 de abril de 1997
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Fabricantes de PETs também lucram

Empresa quer engarrafar óleo e água mineral

FREE-LANCE PARA A FOLHA

As PETs, é claro, também impulsionam o mercado de embalagens. A Henipack, fabricante de rótulos e garrafas, é um exemplo da ascensão do segmento.
"A criação das PETs quase duplicou a produção da nossa empresa", diz Flaudemir dos Santos, diretor comercial.
A Henipack fabrica PETs desde 1994, quando produzia cerca de três milhões de garrafas plásticas por mês. Atualmente, a produção é de mais de quatro milhões de unidades.
"O produto é tão bom que sempre vendemos toda a produção", afirma Santos.
Outra empresa que comercializa as embalagens de dois litros descartáveis é a Camplas, que já fabricava baldes e rótulos e entrou há um mês e meio no ramo de garrafas.
Outro atrativo do segmento de embalagens plásticas é o preço do produto, considerado baixo se comparado às tradicionais garrafas de vidro, que precisam ser lavadas e exigem custo com frete para o retorno à fábrica.
A Henipack vende mil unidades de PETs por R$ 180 (ou R$ 0,18 a unidade) e a Camplas, por R$ 200. As duas empresas, porém, admitem negociar os preços de acordo com cliente.
Segundo Santos, da Henipack, 100% das vendas da empresa são para fábricas de refrigerantes.
Desse total, 80% das PETs têm destino em empresas de refrigerantes "alternativos" e 20%, em empresas grandes.
O negócio parece ser tão bom que a Henipack já começa a negociar embalagens plásticas para outros tipos de fábricas. "Queremos entrar no setor de óleos e água mineral", diz Santos.
Na tentativa de conquistar clientes, as empresas produzem e fornecem gratuitamente os rótulos dos produtos.

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