São Paulo, segunda-feira, 7 de abril de 1997
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Crescimento depende agora da reforma da Previdência

SÉRGIO LÍRIO
DA REPORTAGEM LOCAL

O "primeiro tempo" do crescimento das seguradoras está chegando ao fim. A estabilidade já fez seu papel. No "segundo tempo", acreditam empresários e especialistas, o bom desempenho do setor vai depender das reformas estruturais.
A reforma da Previdência e a abertura do mercado de seguros de acidentes de trabalho, hoje só feito pelo INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), estão no topo da lista das mudanças de que o setor depende.
Segundo o consultor Antonio Penteado Mendonça, a reforma da Previdência e a abertura do seguro de acidentes de trabalho vão permitir que o setor fature US$ 35 bilhões até 2000.
"Umas dez ou 15 novas empresas estrangeiras devem entrar no país com a reforma", aposta Mendonça.
Parte dessas empresas já está chegando. No ano passado, quatro dos maiores grupos internacionais se associaram a empresas brasileiras.
O espanhol Mapfre comprou a Vera Cruz, o americano Liberty Mutual adquiriu a Paulista e a Concórdia foi assumida pelas japonesas Mitsui e Kioey.
Na semana passada, o principal executivo do grupo Liberty, Gary Countryman, esteve no Brasil para anunciar um novo investimento de US$ 47 milhões na Paulista Seguros.
O Liberty Mutual, US$ 37 bilhões de ativos, é líder mundial em seguros de acidentes de trabalho. "Queremos liderar esse mercado também no Brasil", anunciou Countryman. Os negócios nessa área são estimados em US$ 6 bilhões por ano.
(SL)

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