São Paulo, segunda-feira, 7 de abril de 1997 |
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Muricy desanima em relação a reforços
LUÍS CURRO
Ele disse que já pediu contratações e que não pretende mais insistir. "Não posso por um revólver na cabeça de ninguém", falou, ao ser questionado sobre seu poder de barganha junto aos diretores. "A diretoria sabe o que o São Paulo precisa. Não adianta ficar falando muito", acrescentou. A direção do São Paulo tentou durante toda a semana passada, sem sucesso, trazer o meia-atacante Giovanni, do Barcelona (Espanha), por empréstimo. "Está muito difícil fechar negócio", foi o que Muricy disse ter ouvido em reunião com o presidente Fernando Casal de Rey e diretores. Revolta Os torcedores são-paulinos que estiveram anteontem no Morumbi (pouco mais de 4.000), no empate sem gols com o São José, vaiaram a equipe e pediram, com insistência, a saída da presidência de De Rey. O presidente foi embora do estádio logo após o término do jogo. A torcida também chamou o técnico Muricy de "burro" quando ele substituiu Dodô, na metade do segundo tempo, e vaiou os jogadores na saída do campo. Um dos mais visados foi o lateral-direito Alberto, contratado recentemente junto ao Atlético-PR. O goleiro Rogério afirmou que os pontos perdidos poderão fazer falta. "Não podíamos perder os três pontos, era um dos jogos teoricamente mais fáceis." Muricy elogiou o setor defensivo e disse que o ataque precisa acertar. "Há muita ansiedade, pois o time é muito novo." Porém, mesmo com um elenco limitado, o treinador afirma acreditar na classificação. "E vamos brigar pelo título." O time é vice-líder do Grupo 2 (22 pontos). Se mantiver essa posição, passa à fase final. Texto Anterior: Nelsinho critica 2º tempo Próximo Texto: Lusa vence e assume segundo lugar Índice |
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