São Paulo, segunda-feira, 7 de abril de 1997
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Estilo é tudo no reino chique da Prada

MARIANE COMPARATO

da Revista da Folha
Cena corriqueira da capital da moda: uma lindíssima mulher andando de bicicleta, salto alto e tailleur, com uma singela bolsa Chanel passeando na cestinha.
Assim como podem ser vistos aqueles homens vestidos impecavelmente, outros tentam um estilo próprio. O negócio é ousar. De Armani a Moschino, a escolha é sua.
Tente a via Della Spiga: desfilam marcas como Fendi, Dolce & Gabbana, Cerruti, Gianfranco Ferré, Missoni e Bibelos.
Na via San Andrea, avizinham-se Prada, Kenzo, Helmut Lang e Hermès. Já no corso Vittorio Emanuele é a vez de Benetton, Cacharel, Max Mara e Stefanel.
Percebe-se que é uma cidade feita para as compras, para o glamour.
De fato, a via Della Spiga é uma rua pedestre, para as pessoas gastarem sossegadas. O corso Vittorio Emanuele tem calçadas larguíssimasm e cobertas para acolher os compradores.
Prada
Em Milão impera uma marca: Prada. Prada para bolsas, Prada para sapatos, Prada para roupas.
Porém não se iluda: se, ao passear pela cidade, você vir dezenas de bolsas com aquele triângulo característico, saiba que os camelôs, como os brasileiros, também fazem a festa ao vender como água imitações de bolsas e mochilas da tal marca -e por um preço cinco vezes menor.
Para quem quer qualidade e não se importa tanto com a marca, é interessante visitar a Fiorucci, no corso Vittorio Emanuele. Além dos característicos anjinhos, a Fiorucci agora virou uma loja de departamentos.
A La Rinascente, na galeria Vittorio Emanuele 2º, é também uma boa opção, com o dobro de ofertas da Fiorucci. Seria como uma Marks & Spencer, de Londres, ou uma Galleries Lafayette, de Paris.

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