São Paulo, quinta-feira, 10 de abril de 1997
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Rebelados de presídio da Bahia soltam uma refém

LUIZ FRANCISCO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM VITÓRIA DA CONQUISTA

A polícia da Bahia admitiu ontem a possibilidade de atender parte das reivindicações dos cerca de 15 detentos que mantêm sete pessoas como reféns, desde a tarde do último sábado, em um presídio de Vitória da Conquista.
A Agência Folha apurou que a PM admite entregar carros, dinheiro e lençóis, mas não concorda em entregar armas.
Ontem, por volta das 20h10, foi solta Maria Aparecida Vidal. Funcionária do presídio, ela era uma das duas mulheres mantidas como refém, ao lado de seis homens, pelos cerca de 15 presos amotinados.
Maria Aparecida saiu de maca do local onde estavam os amotinados, foi colocada numa Van com equipamentos de ambulância e levada a um hospital da cidade.
Seu marido, Raimundo Pereira Vidal, e os três filhos do casal, esperavam pela sua libertação do lado de fora do presídio.
Ontem pela manhã, o delegado especial Waldir Barbosa permitiu a entrada no presídio de parentes dos amotinados. "Fizemos isso para tentar sensibilizá-los."
A luz e água no presídio estão cortados desde anteontem à noite.
Um dos líderes do movimento, Idalmir Santos, apareceu no início da tarde de ontem numa janela com um botijão de gás e um isqueiro na mão.

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