São Paulo, sábado, 12 de abril de 1997 |
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Empresa terá de assumir Castelo e Raposo
FABIO SCHIVARTCHE
Será um edital binário. Isto é, a empresa interessada deverá assumir as duas rodovias, além de um trecho de 20 km de ligação entre as estradas (a SP-75, conhecida como "Castelinho") que também deverá ser duplicado. Na Raposo Tavares, a duplicação pela concessionária será entre Mairinque (62 km a oeste de São Paulo) e Araçoiaba da Serra (112 km de SP) -cerca de 100 km. O trecho entre Cotia (35 km a oeste de SP) e São Roque (42 km a oeste de SP) será assumido pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem) e ficará fora da concessão. A obra nesse trecho será feita pelo Estado, e não pela iniciativa privada, porque exige aprovação ambiental específica e poderia prejudicar a concorrência, segundo avaliação de técnicos do governo. Na rodovia Castelo Branco deverá ser feita a construção de 20 km de marginais (paralelas à estrada) no trecho mais crítico, entre Barueri e a capital. O custo para as obras e a administração das rodovias por 20 anos está estimado em R$ 700 milhões. Em troca, as empresas poderão cobrar pedágio. Na Castelo Branco, a empresa vencedora da concessão poderá instalar pedágio com taxa flexível. Assim, nos horários de pouco trânsito o preço seria menor, para atrair veículos e desafogar as pistas da Castelo. O valor máximo para o pedágio será de R$ 2,50. Hoje, o fluxo médio de veículos na Castelo Branco é de 200 mil por dia. Na Raposo, 150 mil. A data da publicação do edital no Diário Oficial foi decidida ontem à tarde, depois de reunião entre Covas, o secretário estadual dos Transportes, Plínio Assman, e o superintendente do DER, Luiz Carlos David, no Palácio dos Bandeirantes. As pastas poderão ser retiradas a partir do dia 22 de abril na sede da Secretaria de Estado dos Transportes (avenida do Estado, 777, na região central de São Paulo). Texto Anterior: Soro causou 7 em 10 mortes, revela IML Próximo Texto: TJ analisa Anhanguera Índice |
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