São Paulo, terça-feira, 15 de abril de 1997 |
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Garanhão gera US$ 1,5 milhão/ano
SEBASTIÃO NASCIMENTO
Apesar de pertencer ao paulista Wellington Germano de Queiroz, dono do haras, Holland Ease, cuja cobertura no Brasil vale US$ 8.000, está agora nos EUA cobrindo cerca de 150 éguas à média de US$ 3.000 por serviço. Em julho ele retorna ao Brasil e inicia por aqui a temporada demonta. "Essa rotina de passar seis meses em cada hemisfério deve acabar. Ele vai ficar no Brasil, apesar de os EUA considerá-lo um patrimônio genético", diz Queiroz. E os norte-americanos têm razão. Segundo o leiloeiro Nilson Genovesi, Holland Ease é o mais importante garanhão da nova geração. Genovesi afirma ainda que nos EUA apenas três cavalos quarto-de-milha em toda a história superaram a marca de US$ 1 milhão em prêmios em sua primeira geração: Holland Ease, First Down Dash (seu pai) e Pie In The Sky, irmão de sua mãe. Holland é uma fábrica de dinheiro. Em 96, sua primeira geração de filhos foi vendida à média de R$ 22 mil no Brasil. Foram cerca de 30 animais por R$ 660 mil. As 150 coberturas nos EUA geram US$ 450 mil. As 50 feitas no Brasil rendem US$ 400 mil. Nessa conta, é necessário ainda computar o ganho de seus filhos nas corridas. No Brasil, uma de suas filhas venceu em Carazinho (RS) e levou R$ 100 mil. Nos EUA, seu filho Corona Cartel chegou na frente em Los Alamitos. Queiroz não diz quanto pagou por Holland Ease. Seu pai, First Dow Dash foi negociado por US$ 10 milhões nos EUA. A Folha apurou que Queiroz recusou US$ 2,5 milhões pelo garanhão quarto-de-milha. Texto Anterior: São Paulo aumenta a produção de feijão Próximo Texto: Para criador, haras deve funcionar como indústria Índice |
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