São Paulo, terça-feira, 15 de abril de 1997
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Ranking feminino pode causar dispersão

JOSÉ ALAN DIAS
DA REPORTAGEM LOCAL

O ranqueamento do vôlei feminino para a temporada 97/98 deve promover uma "pulverização" entre as jogadoras de elite.
A CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) responsável pela elaboração do ranking recebeu propostas com dois pontos básicos: na primeira delas, seriam permitidas duas jogadoras com sete pontos -pontuação máxima por equipe.
Na segunda, caberia apenas uma jogadora de sete pontos por time.
A primeira tem a preferência da CBV, de quem é a palavra final.
"Parece-me que há consenso de uma só jogadora por equipe. A idéia deles (dos dirigentes das equipes) é muito boa", diz o presidente da CBV, Ary da Graça Filho.
"Nós fizemos duas propostas porque a CBV havia pedido. O que seria mais interessante é a primeira. Mas quem elabora o ranking é a CBV", afirma Luiz Carlos Hebling, supervisor do BCN.
Entre as ranqueadas com sete pontos na última temporada, estiveram Fernanda Venturini e Ana Paula (Leites Nestlé), Ana Moser (Mizuno-Uniban) e Ana Flávia (MRV-Minas).
A dispersão das atletas teria por objetivo agradar às empresas que estão anunciando grandes investimentos no vôlei feminino.
A divulgação do novo ranking, que deveria acontecer amanhã, foi adiada para a próxima semana.

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