São Paulo, quarta-feira, 16 de abril de 1997 |
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Estivadores agora ameaçam Cosipa
FAUSTO SIQUEIRA
Os manifestantes fizeram fogueiras e tentaram obstruir a entrada após a Polícia Federal ter retirado, sem violência, os 22 estivadores que haviam invadido dois navios atracados no terminal da Cosipa. O porto de Santos permaneceu parado ontem em razão da greve deflagrada pelos estivadores e demais trabalhadores avulsos. A concentração dos 500 manifestantes em frente à Cosipa fez com que a Dersa fechasse a rodovia Piaçaguera-Guarujá às 17h35. A única opção para entrar ou sair do Guarujá era por meio da balsa. Em São Paulo, sindicalistas e a direção da Cosipa se reuniram a partir das 15h30 e, até o fechamento desta edição, não haviam chegado a um acordo. Há a possibilidade de a greve em Santos ser estendida a todos os portos do país. Participaram das negociações o presidente do Sindicato dos Estivadores, Joaquim Quincas da Silva, e da Federação Nacional dos Estivadores, Abelardo Fernandes; o presidente do conselho administrativo da Cosipa, Aldo Narcisi; o presidente da CUT, Vicentinho, e o secretário do Trabalho, Walter Barelli, na condição de mediador. Colaborou a Reportagem Local LEIA MAIS sobre a Cosipa e o porto de Santos na pág. 2-7 Próximo Texto: Portos podem parar por 48 horas Índice |
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