São Paulo, quarta-feira, 16 de abril de 1997
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Perda de receita é de R$ 1,5 mi

DA REPORTAGEM LOCAL

O porto de Santos deixou de arrecadar R$ 1,5 milhão no primeiro dia de paralisação dos estivadores.
A estimativa é de Frederico Bussinger, diretor de gestão portuária da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), empresa que administra o porto.
Apenas três dos 20 navios atracados ontem em Santos puderam desembarcar mercadorias. Transportavam produtos descarregados automaticamente, como GLP e químicos. Outros 15 navios permaneciam na barra, à espera do fim da paralisação.
A greve também atingiu os terminais privados do porto, controlados por Dow Química, Ultrafértil, Cargill, Cutrale e Cosipa.
Os serviços de recepção, armazenagem e liberação de cargas não foram afetados. Estão parados apenas os trabalhadores avulsos, que operam dentro dos navios.
A soja que chega ao porto de Santos continua sendo armazenada, explica Bussinger. "Estamos em plena safra. Se a greve durar mais de cinco dias não teremos mais onde guardar o produto." Santos movimenta cerca de 20 mil toneladas de soja a cada 24 horas.

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