São Paulo, quarta-feira, 16 de abril de 1997 |
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Conheça códigos para proteger e-mail
LUCIA REGGIANI
Como os carros, arquivos e mensagens podem ser roubados, interceptados, apenas abertos ou completamente alterados. Embora não haja seguro para informação, certas "fechaduras" estimulam o ladrão a desistir. A trava do ciberespaço é a criptografia, técnica de escrita secreta que os espartanos já usavam para driblar os adversários militares no século 5º antes de Cristo. Nos nossos dias, vários são os programas que protegem o e-mail, embaralhando os caracteres de forma que ninguém leia, a menos que faça um enorme esforço. Os programas mais simples de usar criam arquivos comprimidos e precisam de senhas ou chaves privadas para abrir. Mas é preciso encontrar um meio de dizer ao destinatário qual é a senha. Programas mais complexos e seguros associam procedimentos matemáticos (algoritmos) de chaves públicas e privadas para aumentar a segurança do e-mail. A chave pública é a senha para criptografar que todo mundo pode saber. Mas a mensagem só pode ser aberta por uma única chave privada, que guarda uma relação matemática com a pública. Em sistemas que exigem extrema segurança, como o de transações financeiras on line, são utilizadas chaves de 128 bits que mudam a cada sessão, combinadas com assinatura digital de 1.024 bits. Hoje, calcula-se que um computador de US$ 1 milhão levaria 15 vezes a idade do universo para quebrar uma chave de 1.024 bits. Para os comuns mortais, as chaves disponíveis estão em torno de 40 bits e podem ser invadidas em centésimos de segundo. LEIA MAIS sobre criptografia na pág. 5-6. Próximo Texto: Modelo faz imagem esconder recados Índice |
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