São Paulo, sexta-feira, 18 de abril de 1997 |
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Assessores 'marcam' governistas
DA REPORTAGEM LOCAL Pelo telefone, o secretário de Governo, Edvaldo Alves da Silva, acompanhou a sessão de votação do fura-fila. Ele foi mantido informado por vereadores e assessores.Alves da Silva é o secretário responsável pela ligação entre o Legislativo e o prefeito Celso Pitta. É ele quem recebe os pedidos de obras dos vereadores governistas e coordena as votações na Câmara. Três funcionários da Secretaria de Governo acompanharam no plenário toda a sessão para relatar o que ocorreu a Alves da Silva. Na metade da sessão, os funcionários do gabinete perceberam que vários parlamentares, entre eles Enéas Soares (Prona) e Emílio Meneghini (PPB), estavam na lanchonete exclusiva dos vereadores, que fica ao lado do plenário. Um dos funcionários foi até a lanchonete e pediu que os vereadores voltassem para a sessão. Foram prontamente atendidos. "Bastou o Edvaldo pedir que os vereadores da situação votaram o projeto correndo. A Câmara Municipal de São Paulo, a mais importante do Brasil, está de joelhos para o Executivo", afirmou o vereador Arselino Tatto (PT). Prioridade A votação do projeto era considerada prioritária pelo governo porque o fura-fila foi a principal promessa de campanha do prefeito Celso Pitta. Com a aprovação do projeto, vereadores governistas consideram que vão conseguir desviar as atenções da CPI dos Precatórios, em Brasília. A CPI investiga o envolvimento do prefeito na venda irregular de títulos públicos para o pagamento de precatórios (dívidas judiciais). Texto Anterior: Até muleta some para atrasar votação Próximo Texto: Prefeitura cria o Deda-Porcalhão Índice |
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