São Paulo, segunda-feira, 21 de abril de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Troca de aeroporto traz perdas e ganhos British defende entrada por Gatwick EDSON FRANCO
Até 17 de março passado, vôos vindos da América Latina aterrissavam no aeroporto de Heathrow. O viajante viciado em compras sai perdendo. Heathrow possui muito mais lojas de free shop, restaurantes e serviços. Em compensação, o tempo entre Gatwick e o centro de Londres é menor -meia hora no trem Gatwick Express-, e o check-in para o vôo de volta pode ser feito na Victoria Station. Para defender a troca, Gardiner contou um pouco de história. Há cinco anos, a British perdia US$ 150 milhões por ano em Gatwick. Na época, sair de Gatwick significava disputar espaço em Heathrow, o mais movimentado aeroporto internacional do mundo. Para sair da sinuca, a British lançou em 95 o Projeto Júpiter. Por meio dele, a empresa transferiu vôos longos para Gatwick. Os primeiros foram os que atendem países do leste e do centro da África, em março de 96. Essas rotas longas acabaram motivando a criação de conexões curtas. "Geramos mil empregos em Gatwick", diz Gardiner. Hoje, o aeroporto atende 166 destinos. O vice-presidente garante que o projeto não vai trazer para Gatwick o maior problema de Heathrow: o congestionamento. Aliança Gardiner anunciou os próximos passos da aliança que a British fez com a American Airlines. Ele afirmou que os programas de milhagem já estão integrados, ou seja, milhas conquistadas na American podem ser gastas em vôos da British e vice-versa. O passo mais complicado da aliança deve estar solucionado até outubro deste ano. Trata-se da unificação dos serviços. "Nosso padrão de qualidade nos serviços é melhor. Eles terão até outubro para atingir os nossos standards", diz Gardiner. (EF) Texto Anterior: Torre de Londres é monumento à tortura Próximo Texto: Vá a Londres Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |