São Paulo, quarta-feira, 23 de abril de 1997
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Para Força, selo reforça luta contra escravidão

SÉRGIO LÍRIO
DA REPORTAGEM LOCAL

A Força Sindical acredita que a criação do selo social pode tornar mais efetivo o combate ao trabalho escravo e infantil no mundo.
O presidente da central, Luiz Antônio de Medeiros, afirma, no entanto, que a OIT (Organização Internacional do Trabalho) deve evitar que o mecanismo se torne uma "arma" protecionista para os países desenvolvidos.
Segundo ele, os países-membros da OIT precisam definir regras para que o selo seja uma defesa das condições do trabalho no mundo e não um mecanismo de proteção comercial dos mais ricos contra os emergentes.
O sindicalista acredita que o selo forçará os países-membros da OIT a garantir o mínimo de dignidade aos seus trabalhadores.
"Hoje os países entram na competição de qualquer jeito. Quando participam do comércio internacional estão, na verdade, exportando trabalho escravo e prostituição. Isso não pode acontecer", afirma.

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