São Paulo, quarta-feira, 23 de abril de 1997 |
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Dario usa prancheta para bater guru
VALMIR STORTI
"Mesmo não tendo trabalhado com o Luxemburgo, aprendi muito observando. Ele prega a disciplina e o comando, e suas equipes sempre têm padrão de jogo", diz Dario Pereyra que hoje dirige a equipe pela segunda vez. No primeiro jogo sob seu comando, o São Paulo derrotou o Botafogo de Ribeirão Preto, pior equipe do Campeonato Paulista, por 2 a 0, no estádio do Morumbi. Seguindo a rigidez do adversário, Dario não abandona sua prancheta, utilizado-a tanto nos treinos quanto nos jogos. "Quando se está de fora, você vê muita coisa. São detalhes que fazem a diferença. Se não anotar na hora, eu não lembro de tudo depois." Para não ficar só na teoria, o técnico vem dirigindo treinamentos em ritmo forçado. Dario faz os jogadores repetirem várias vezes as jogadas, fazendo correções de posicionamento. "A equipe estava com dificuldades para fazer gols e, em uma partida, já saíram dois em jogadas ensaiadas", afirmou Ricardo Viveiros, que ontem foi apresentado como superintendente de futebol. Dario não poderá contar com Aristizábal, Adriano e Alberto, que estão suspensos. Ontem à noite, a diretoria se reuniria para definir se puniria os expulsos contra o Botafogo. A dúvida do técnico para o jogo é sobre o volante Axel, que se recuperou de uma contusão e deve entrar no lugar do meia Luiz Carlos. A reforma do gramado de Vila Belmiro é apontado por Dario Pereyra como um ponto favorável para o clássico de hoje. "Esse gramado é bom para as duas equipes, mas o Santos melhorou muito depois da reforma." O treinador Wanderley Luxemburgo trabalha outro fator de jogar na Vila: a torcida. "Por jogarmos em casa, o apoio da torcida é fundamental. Nessa reta de chegada, temos de usar todas as armas para obter a classificação", diz o técnico santista. Colaborou a Agência Folha, em Santos Na TV - TVA/ESPN Brasil, ao vivo, às 20h30 Próximo Texto: São Paulo tenta vencer primeiro clássico Índice |
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