São Paulo, quarta-feira, 23 de abril de 1997
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Usar é fácil e divertido

DO "USA TODAY"

O DVD é o mais bonito, conveniente e flexível formato para vídeo doméstico que apareceu até agora -exceto pela falta de capacidade de gravação, um recursos que a maioria dos usuários de videocassetes espera de seus aparelhos.
Depois de duas semanas testando a primeira leva de aparelhos -Sony, Samsung, Panasonic, RCA, Pioneer e Toshiba-, ficou uma certeza: se o novo formato não der certo não será por culpa dele.
O DVD é superagradável. Passar de cena a cena, congelar uma imagem, rodar em câmera lenta é muito fácil. Já o avanço rápido vai meio aos soluços e é mais difícil de controlar que em fitas ou em laserdiscs.
Recursos extras, como biografias e comentários, já são conhecidos de quem tem laserdisc.
A qualidade dos filmes já lançados é igual -em alguns casos, superior-, à dos discões a laser.
No filme "Woodstock", houve distorção do som em algumas cenas, mas isso também acontece no laserdisc. E compare: o filme vem em três laserdiscs; no DVD, é só um disquinho.
A possibilidade de ler as legendas e ouvir os diálogos em vários idiomas é divertida. Dá para ver "O Fugitivo" falado em espanhol e escrito em francês.
Mas o sucesso do novo formato ainda depende do apoio dos estúdios e das cadeias de locadoras de vídeo, que ainda não está completamente garantido.
Por isso, talvez seja melhor esperar um pouco para fazer o investimento.
Os preços vão cair, a qualidade vai melhorar, e o futuro do DVD ficará tão claro quanto suas imagens.

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