São Paulo, quarta-feira, 23 de abril de 1997
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CRONOLOGIA

Terça, 17.dez.96 - Um comando do grupo guerrilheiro Movimento Revolucionário Tupac Amaru (MRTA) invade a residência do embaixador do Japão no Peru, Morihisa Aoki, situada em Lima (capital do país).
Na casa ocorre uma festa com centenas de convidados, entre eles representantes diplomáticos de vários países (como o embaixador do Brasil no Peru, Carlos Luiz Coutinho Perez) e importantes autoridades peruanas.
Os guerrilheiros exigem que todos os membros do MRTA sejam libertados. Cerca de cem mulheres são soltas, entre elas a mãe de Alberto Fujimori, presidente do país.

Quarta, 18.dez - O ministro da Educação peruano, Domingo Palermo, é escolhido o representante oficial do governo nas negociações. Guerrilheiros libertam os embaixadores da Alemanha, do Canadá e da Grécia, para que estabeleçam um contato direto com o governo.

Quinta, 19.dez - A polícia revela que o irmão de Fujimori, Pedro Fujimori, está entre os reféns. Michael Minnig, representante oficial da Cruz Vermelha no Peru, é designado mediador oficial entre o governo e o comando guerrilheiro.

Sexta, 20.dez - Libertação de 38 reféns, entre eles o embaixador do Brasil.

Domingo, 22.dez - Seis mil manifestantes pedem em Lima a libertação dos reféns. Os guerrilheiros soltam 225 reféns.

Quarta, 24.dez - A Cruz Vermelha Internacional anuncia que há 106 reféns presos na casa.

Quinta, 26.dez - Ocorre uma explosão na região da casa do embaixador japonês. A polícia informa que um animal havia detonado uma mina plantada pelos guerrilheiros. Não houve feridos.

Sexta, 27.dez - O governo restaura o estado de emergência em Lima. O Congresso peruano reafirma seu apoio a Fujimori.

Sábado, 28.dez - Inicia-se o primeiro contato direto entre o governo do Peru e os guerrilheiros com a entrada de Domingo Palermo, negociador oficial do governo, na casa do embaixador japonês. O MRTA liberta mais 20 reféns.

Quarta, 15.jan.97 - Os guerrilheiros concordam em participar de negociações para pôr fim à crise com a condição de que as conversações incluam a discussão sobre a libertação de seus companheiros presos.

Sábado, 1º.fev - Fujimori concorda em dialogar com os rebeldes durante um encontro com o primeiro-ministro japonês, Ryutaro Hashimoto, em Toronto, no Canadá.

Terça, 11.fev - O líder guerrilheiro Néstor Cerpa Cartolini e o representante do governo peruano iniciam a organização do diálogo.

Segunda, 3.mar - Durante visita a Cuba, Fujimori obtém do presidente Fidel Castro promessa asilo político ao MRTA.

Quarta, 12.mar - O diálogo entre guerrilha e governo é interrompido devido ao pedido de Cerpa para que mais de 400 guerrilheiros sejam libertados.

Terça, 22.abr - Forças policiais e militares peruanas invadem a residência do embaixador e resgatam os reféns.

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