São Paulo, sexta-feira, 25 de abril de 1997 |
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Soprano Daniela Longhi abre a temporada do Mozarteum Concerto de árias terá sete cantores e orquestra de Munique IRINEU FRANCO PERPETUO
Longhi é velha parceira do maestro Kuhn, com o qual fez "La Traviata" na Arena de Verona. Em disco, seu maior sucesso foi o papel de Leonora na ópera "Il Trovatore" de Verdi, pelo selo Naxos. Antes de sua primeira viagem ao Brasil, Longhi falou à Folha de Verona (Itália), onde mora. Folha - Quais as diferenças entre cantar uma ópera encenada e fazer um concerto de árias? Daniela Longhi - Para mim, o concerto é mais exigente, porque está centrado na parte mais difícil da ópera, que são as árias. Faço recitais, mas prefiro a ópera, pois tenho a oportunidade de atuar. Folha - No Brasil, você vai cantar a ária final do primeiro ato da "Traviata". Qual a principal dificuldade dessa ópera? Longhi - Dizem que, para fazer esse papel, são necessárias três sopranos: ligeiro, lírico e dramático. Tecnicamente, a escrita de Verdi é muito difícil. Costumo fazer papéis dramáticos, como Aida. Entretanto, graças a minha experiência no belcanto, consigo cantar as coloraturas da "Traviata". Folha - Você conhece o compositor brasileiro Carlos Gomes? Longhi - Sim. Gostaria de cantar alguma coisa dele, mas nunca me propuseram. Estou com duas propostas para participar de óperas no Brasil, em São Paulo e no Rio de Janeiro, ainda em 97. Espetáculo: Árias e cenas de óperas com a Orquestra da Rádio de Munique Onde: Teatro Municipal (pça. Ramos de Azevedo s/nº; tel. 011/222-8698) Quando: 7 e 8 de maio Quanto: R$ 30 a R$ 120 Texto Anterior: Ryuichi Sakamoto prepara volta ao Brasil Próximo Texto: Botou uma saia de pataxó e saiu por aí! Índice |
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