São Paulo, sábado, 26 de abril de 1997 |
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Acusado por crime na Rebouças é preso
OTÁVIO CABRAL
Ele é acusado de ter participado do tiroteio na esquina das avenidas Brasil e Rebouças (zona oeste de São Paulo), em 6 de dezembro passado, que resultou na morte da corretora de imóveis Laís Helena Tavares Aranha, 31. Cardoso foi preso por policiais do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos), quando chegava à casa de seus pais, na zona norte. Tentou fugir, mas acabou se entregando. Segundo o delegado Francisco Basile, diretor do Departamento de Investigação de Crimes contra o Patrimônio (Depatri), Cardoso lidera uma quadrilha que atua nos Jardins assaltando em saídas de banco e caixas eletrônicos. A quadrilha também seria especializada no roubo de relógios Rolex em semáforos. Cardoso, de acordo com Basile, participava dos assaltos usando motos importadas, sempre de capacete, o que dificulta seu reconhecimento pelas vítimas. Mesmo assim, ele foi reconhecido por testemunhas do crime na Rebouças. A polícia ainda não sabe se o tiro que matou Laís foi disparado por Cardoso. Ela foi atingida por uma bala perdida quando chegava à imobiliária onde trabalhava. O tiroteio aconteceu após um assalto a dois seguranças que saíam do Bradesco com R$ 48.751. Segundo a polícia, Cardoso e outro homem, ainda não identificado, chegaram em uma moto e levaram o malote. Além de Laís, o vendedor Gregório Rocha Soares, 52, foi baleado, mas conseguiu sobreviver. Um Omega e um ônibus também foram atingidos. Na época do crime, os dois seguranças assaltados negaram à polícia que tivessem atirado. Cardoso não quis dar entrevistas. Em seu depoimento, negou que tenha participado do tiroteio e disse não ter ligação com assaltos a banco e roubos de relógios. O acusado já havia sido preso no ano passado. Conseguiu fugir e era procurado pela Justiça. Texto Anterior: Advogado discorda de valor Próximo Texto: Ator e 2 camelôs ficam feridos após batida em avenida do Rio Índice |
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