São Paulo, sábado, 26 de abril de 1997
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Rússia e China vão reduzir tropas

Cerca de 260 mil homens sairão da fronteira

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O presidente da Rússia, Boris Ieltsin, seu colega chinês, Jiang Zemin, e os presidentes do Tadjiquistão, Cazaquistão e Quirguistão assinaram acordo para reduzir o contingente militar estacionado na fronteira entre os países da ex-URSS e a China.
O acordo prevê a redução das tropas presentes ao longo de 100 km dos 7.300 km da fronteira total.
Segundo uma fonte do Ministério da Defesa da Rússia, 130 mil homens da China e 130 mil dos outros países serão deslocados.
A fronteira sino-soviética foi palco de diversos enfrentamentos entre as tropas chinesas e as soviéticas nos anos 60, quando eclodiu a desavença entre os dois maiores países do mundo comunista.
Ieltsin aproveitou a oportunidade da assinatura, realizada em Moscou, para atacar veladamente os EUA, ao criticar a política de um país só liderar o mundo.
O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Nicholas Burns, negou que os EUA buscassem comandar um "mundo unipolar". "Os EUA dão boas-vindas ao acordo."

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