| São Paulo, domingo, 27 de abril de 1997 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
História 1911 - Três ingleses fundam a Itabira Iron Ore e compram a Estrada de Ferro Vitória a Minas, que escoava a produção agrícola do Vale do Rio Doce 1919 - O norte-americano Percival Farquhar compra a Itabira 1922 - O mineiro Arthur Bernardes, defensor da nacionalização da Itabira, assume a Presidência da República 1926 - Reforma constitucional proíbe a transferência a estrangeiros de minas e jazidas consideradas necessárias à segurança do país 1934 - Em 10 de julho, o presidente Getúlio Vargas promulga o Código de Minas, que distingue a propriedade do solo da do subsolo e postula a nacionalização progressiva das minas 1939 - Pressionado pelos nacionalistas, Vargas decreta sem valor os contratos de Faquhar com o governo 1941 - É fundada a Companhia Siderúrgica Nacional, que marca a instalação da grande siderúrgica no Brasil 1942 - 1º de junho - É fundada a Companhia Vale do Rio Doce, CRVD, empresa de capital misto. O Tesouro entra com 55% do capital inicial (100% das ações ordinárias) 1948 - Vale obtém lucro pela primeira vez 1952 - 1,5 milhão de tonelada de minério de ferro são exportadas pela Vale, um recorde comemorado -hoje equivalente às exportações da empresa em uma semana 1961 - O engenheiro Eliezer Batista assume a presidência da Vale 1962 - Vale assina contrato com dez siderúrgicas japonesas. É criada a subsidiária Vale do Rio Doce Navegação 1964 - Governo militar decide abrir a mineração ao capital externo 1966 - 1º de abril - Vale inaugura o porto de Tubarão, em Vitória (ES). Totalmente mecanizado, deu à empresa condições de embarcar minério em grandes navios. É criada sua subsidiária internacional, a Itabira Internacional & Co. Ltd. 1967 - A companhia de mineração US Steel descobre jazidas de ferro em Carajás. Criada a Florestas Rio Doce S.A., empresa de reflorestamento que marca o início da diversificação das atividades da Vale 1969 - Início do boom siderúrgico mundial. Japão passa a ser o maior cliente da vale, seguido pela Alemanha 1970 - Pressionada pelo governo, a US Steel aceita dividir a exploração de Carajás com a Vale, que deteria 51% da associação, a AMZA (Amazônia Mineração S.A.). A norte-americana, com 49%, teria poder de vetar decisões 1972 - Concluído o levantamento em Carajás, considerada a maior reserva de minério de ferro do mundo 1975 - A Vale se transforma na maior exportadora de minério de ferro do mundo, com 47,3 milhões de toneladas 1977 - Vale compra parte da US Steel e torna-se única acionista da AMZA, que se incorpora ao seu patrimônio 1978 - Iniciada a construção da Estrada de Ferro Carajás 1979 - Afastado em 1964, Eliezer Batista volta a presidir a Vale, onde fica até 1986. Nos anos 80, a Vale continuaria a diversificar suas áreas de atuação e ampliaria suas relações com a iniciativa privada 1982 - Criada a Valesul, empresa que faz a Vale ingressar no setor de alumínio 1985 - Entra em operação a mina de Carajás 1986 - Começa a operar o terminal da Ponta da Madeira, em São Luís (MA), por onde escoa a produção de Carajás 1987 - Empresa tem prejuízo de US$ 170 milhões 1988 - A Vale volta a dar lucro, de US$ 210,5 milhões 1994 - Fernando Henrique Cardoso é eleito presidente da República Texto Anterior: Eliezer moldou empresa ao mundo Próximo Texto: Governo definiu preço mínimo em R$ 10,36 bi e foi contestado Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |