São Paulo, domingo, 27 de abril de 1997
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Avaliação de 96 reduziu reservas minerais

CHICO SANTOS
DA SUCURSAL DO RIO

A avaliação das reservas minerais da Vale foi uma das questões mais controversas do processo de definição do preço da estatal.
Os números das reservas da Vale, referentes a 31 de dezembro do ano passado, estão reclassificados de acordo com auditagem feita pela empresa norte-americana MRDI (Mineral Resources Development, Inc.), que reduziu a maior parte das reservas provadas e prováveis da estatal.
As reservas provadas e prováveis são aquelas que comprovadamente podem ser exploradas. No caso do minério de ferro, elas caíram de 12,88 bilhões de toneladas para 3,3 bilhões de toneladas. O primeiro valor constava do relatório de 95.
Os 3,3 bilhões de toneladas equivalem a 30 anos de produção, período usado para a avaliação.
No total, a Vale tem 41,3 bilhões de toneladas de minério de ferro, incluindo depósitos minerais.
No relatório anual da empresa de 1995, as reservas de bauxita (minério de alumínio) somavam 1,1 bilhão de toneladas. Com a reavaliação, elas passaram para 669 milhões de toneladas, sendo apenas 199 milhões provadas e prováveis.
No caso do cobre, o número total baixou de 1,2 bilhão de toneladas para 1,1 bilhão de toneladas. Em relação ao ouro, as reservas provadas e prováveis eram de 108,1 toneladas em 96. Em 95, as reservas totais eram de 563 toneladas.
(CS)

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