São Paulo, domingo, 27 de abril de 1997 |
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Crescem as exportações nordestinas
DENISE CHRISPIM MARIN
Em 1992, as exportações do Nordeste totalizaram US$ 197,8 milhões -ou 4,84% do total enviado aos sócios do Brasil no Mercosul. No ano passado, chegaram a US$ 482,2 milhões (6,65%). As do Centro-Oeste, mais modestas ainda, saíram de 0,74% e passaram a 1,08%. A predominância dos embarques em 96, em ambos os casos, esteve nos produtos da indústria de alimentos e bebidas. A participação da região Sudeste no total exportado para o Mercosul apresentou diminuição ao longo dos últimos cinco anos -de 73,62%, em 1992, para 67,61%, no ano passado. Mas ainda é a mais expressiva, em termos de volume. Corresponde a US$ 4,938 bilhões. As exportações da região Sul para o Mercosul, por sua vez, cresceram quatro pontos percentuais entre 1992 e 1993. Desde então, mantém participação constante de 23,5%. Mendes também chama a atenção para o fato de que uma parcela dos valores exportados pelo Sudeste e Sul corresponde a produtos -transformados ou não- provenientes de outros Estados e regiões. Ou seja, não é considerado o comércio interestadual. No caso das importações, o estudo mostra que há tendência de maior dinamismo no comércio das fronteiras do Brasil. Entre 1994 e 1995, houve inversão do peso das regiões Sul e Sudeste nas importações provenientes do Mercosul. O Sudeste era responsável por 56,77% dessas importações em 1994. Um ano depois, passou a responder por 30,93%. No Sul, onde estão os principais pontos urbanos de fronteira, essa participação saltou de 33,31% para 60,23%. Nas demais regiões, as importações se mantiveram constantes entre 1992 e 1995. No Nordeste, em torno de 7% e no Norte e Centro-Oeste, de 1%. (DCM) Texto Anterior: Brasil vende mais manufaturados aos sócios Próximo Texto: Truques ajudam executivo a esticar dia Índice |
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