São Paulo, domingo, 27 de abril de 1997
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para não ser enganado

LAVÍNIA FÁVERO

Na hora de comprar seu tapete, não leve em conta só o preço. São os detalhes que diferenciam o bom do mau produto.
Se você optar por um persa, afaste-se dos que têm aparência de novo: como o valor da peça depende de sua antiguidade, quanto mais usado o tapete for, melhor.
Quanto maior o número de pontos por cm2, mais caro será o exemplar. "O pior tapete persa tem 16 pontos por cm2; o melhor, 144. Já os melhores nacionais não chegam a 9", explica Marcelo Amin Rassekh, descendente de persas.
Se você optar por um kilin, desconfie dos com desenho muito uniforme: "Esse tipo é feito à mão e por isso deve ter irregularidades na trama", diz a decoradora Lucy von Rainer Harbach.
No caso dos tapetes feitos em série, o importante é escolher desenhos mais fechados, que acumulam menos pó. Atenção para os acabamentos: os pontos devem ser uniformes e firmes, senão correm o risco de desmanchar em pouco tempo.

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