São Paulo, segunda-feira, 28 de abril de 1997 |
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Público é torcida e juiz do espetáculo
DANIELA ROCHA
Para entrar no jogo, o ator tem de ter concentração absoluta e controle do que se passa no palco. O público funciona como torcida e, ao mesmo tempo, juiz. É quem define que time se saiu melhor nos desafios propostos -gols da partida- por meio de votos. As votações acontecem após as cenas apresentadas pelas duas equipes, uma verde, outra amarela, cores do programa da peça. Para votar, o público levanta o programa no lado verde ou amarelo. É feita a contagem de votos e os pontos são computados em um placar ao fundo do palco. A diretora cronometra as cenas e pune -com cartões amarelos ou vermelhos- as equipes que cometem alguma infração, como demorar para entrar em cena. Também é ela quem pede à "torcida" sugestões de temas a serem encenados. Dependendo do jogo, as cenas podem ter um, dois ou três minutos. "Apenas as cenas livres podem ter no máximo cinco minutos", disse a diretora Vera Achatkin. Como em uma partida de futebol, existem dois tempos de cerca de 45 minutos cada e um intervalo entre eles. (DR) Texto Anterior: 'Teatro-Esporte' faz improviso do futebol virar interpretação Próximo Texto: 'Agente 86' serve de refresco no pós-guerra fria Índice |
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