São Paulo, terça-feira, 29 de abril de 1997
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Morgan Stanley sugere emergentes

DA REDAÇÃO

Apesar da elevação dos juros nos Estados Unidos, os técnicos do departamento de pesquisa do Morgan Stanley Robert Pelosky, Jr. e Hernando Cortina afirmam que Brasil e México devem ser o grande destaque entre os grandes mercados emergentes em 1997.
A grande diferença entre a alta de juros que ocorre agora e o movimento que levou à crise mexicana em 1994 está no fato de que os governos dos países corrigiram suas políticas econômicas. Nesse contexto, as Bolsas brasileiras e mexicanas, na visão do Morgan Stanley, devem render pelo menos o dobro de suas congêneres nos EUA. A privatização ajudará.
Pelosky e Cortina lembram ainda que, no pico em 1993, os fundos mútuos norte-americanos investiam 2,6% de seus recursos nos mercados emergentes, participação reduzida agora a 1,7%. Para voltar àquele ponto alto, serão necessários fluxos de US$ 16 bilhões.
A retomada torna-se possível exatamente na medida em que as Bolsas norte-americanas percam força, como resultado da própria alta dos juros. Os técnicos insistem ainda no fato de que o sentimento dos investidores mudou e pelo menos US$ 6 bilhões fluirão dos EUA para os emergentes em 1997.

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