São Paulo, terça-feira, 29 de abril de 1997
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Djalminha crê em vaga

ALEXANDRE GIMENEZ
DO ENVIADO A MIAMI

O meia-atacante Djalminha, 26, do Palmeiras, será observado com mais "cuidado" pelo técnico Zagallo, amanhã, contra o México.
Djalminha briga com Juninho (Middlesbrough/Inglaterra) e Giovanni (Barcelona/Espanha) por duas vagas no grupo que irá disputar o Torneio da França e a Copa América, em junho.
Segundo Zagallo, Giovanni e Juninho "foram bem" nas últimas partidas da seleção. Giovanni foi o titular no jogo contra a Polônia, em Goiânia. Juninho enfrentou o Chile, em Brasília.
Djalminha acha que se repetir seu desempenho normal no Palmeiras -45 bolas recebidas por jogo, 1,9 assistência, 74% de passes certos, segundo o Datafolha- a vaga será sua.
(AG)
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Folha - Você se sente incomodado em saber que a partida contra o México decide seu futuro na seleção?
Djalminha -Acho que será uma partida normal. Sei que preciso me apresentar bem. As coisas vão caminhar naturalmente.
Folha - Qual a sua opinião sobre Giovanni e Juninho, seus concorrentes?
Djalminha - São dois grandes jogadores que não precisam provar mais nada.
A vantagem que levo por jogar no Brasil é aparecer mais para o técnico Zagallo.
Folha - No Palmeiras você é o jogador mais caçado do time -sofre, em média, 4 faltas por jogo. Na seleção você dividirá as atenções com Ronaldinho e Romário. Seu trabalho fica mais fácil?
Djalminha - Sem dúvida. Terei mais liberdade de criar jogadas e me movimentar em campo.
Folha - Você foi acusado de bater o pênalti na partida contra a Portuguesa Santista, no sábado, com displicência. Você vai pedir para cobrar na seleção?
Djalminha - Se o Zagallo determinar, sim.

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