São Paulo, sábado, 3 de maio de 1997 |
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Besc nega acusações
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O presidente do Besc, Fernando Ferreira Mello, negou que a instituição tivesse conhecimento da "cadeia da felicidade" e afirmou que o preço dos papéis sofreu a variação apontada pela CPI dos Precatórios porque houve operações diferentes.Segundo ele, o Besc fez uma venda definitiva dos títulos à Konta, e por isso os papéis tiveram preço menor, de R$ 907,94 por unidade. Mello disse que o preço menor significa desconto maior e, por consequência, juros mais altos. "Nas compras definitivas, o juro deve ser maior, pois o comprador assume o risco de ficar com o título até a data do vencimento", disse Mello. O presidente do Besc afirmou que o mesmo não ocorre com as compras compromissadas. Nessas operações, a instituição se compromete a ficar com o papel por apenas um dia. "Como o Besc fica com o papel por apenas um dia, os juros devem ser menores." Segundo ele, ao pagar R$ 1.095,71 à Divalpar, o Besc obteve um deságio menor -ou juros mais baixos. Apesar de assumir a defesa da operação, Mello disse que apenas cumpriu ordens da Secretaria da Fazenda tanto ao fazer a venda definitiva do papel quanto ao fazer a compra compromissada. Texto Anterior: Banco de SC sabia do esquema, diz CPI Próximo Texto: Requião cobra ação de BC contra grandes bancos Índice |
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