São Paulo, sábado, 3 de maio de 1997
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Primeiros extratos de Pitta não revelam movimentações altas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Banco Central enviou à CPI dos Precatórios os primeiros documentos bancários do prefeito Celso Pitta, referentes a contas no BFB (Banco Francês e Brasileiro) e no Banco Itaú.
Os extratos de Pitta não revelaram nenhuma movimentação vultosa. Nenhum cheque ou comprovante de depósito acompanhou os extratos porque não há sequer um saque ou depósito igual ou superior a R$ 10 mil.
No início da CPI, os senadores da comissão decidiram que só seriam analisados cheques e comprovantes de depósitos ou de saques iguais ou superiores a esse valor.
A quebra do sigilo bancário dos investigados pela CPI é feita de forma genérica, ou seja, a comissão não indica as contas que procura. Cabe ao Banco Central pedir informações aos bancos e, depois, repassá-las à CPI.
Novos documentos bancários de Pitta são aguardados para a próxima semana.
A análise dos extratos telefônicos do Banco Vetor revelou várias ligações para a empresa de consultoria ADS. A empresa apareceu em documento apreendido na sede do Vetor como contratada para defender os interesses do banco junto aos senadores da CPI.
Os donos do Vetor, Fábio Nahoum e Ronaldo Ganon, negaram que a contratação da empresa tivesse o objetivo de prejudicar o trabalho da CPI.
As ligações concentram-se entre 26 de novembro de 1996, quando foi decidida a criação da CPI, e a primeira semana de dezembro.

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